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No Outubro Rosa, oncologista tira dúvidas sobre o câncer de mama, tumor que provoca mais mortes entre mulheres


Campanha Outubro Rosa ajuda mulheres a terem mais informações sobre o câncer de mama
Entre todos os tipos de câncer, o de mama é o que tem a maior taxa de mortalidade entre as mulheres e é o segundo com incidência mais alta, ficando atrás apenas do de pele. Este ano, devem surgir 66.280 novos casos da doença no Brasil, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Por isso, para especialistas, campanhas como o Outubro Rosa são fundamentais para aumentar a conscientização sobre o assunto.

A campanha também ajuda a desfazer mitos. O oncologista Gustavo Bretas, do Hospital Marcos Moraes e da Oncoclínicas, afirma que há mulheres que acreditam que podem desenvolver o tumor por usarem desodorante ou sutiãs apertados. Além da desinformação, outro problema tem levado muitas mulheres a terem um diagnóstico tardio da doença. Durante o período de isolamento por conta da pandemia de Covid-19, muitas deixaram de fazer a consulta anual com o ginecologista e a mamografia, exame de imagem que é capaz de identificar o tumor em estágio inicial.

Quem deixou para trás os cuidados deve recuperar o tempo perdido, principalmente se já passou dos 50 anos. Segundo o Inca, quatro a cada cinco casos da doença aparecem nessa faixa etária. Em conversa com o EXTRA, o oncologista Gustavo Bretas tirou as principais dúvidas sobre o câncer de mama:

Quais são os principais sintomas do câncer de mama?

O ideal é que a doença seja identificada no início, através da mamografia. Quando os sinais visíveis ou palpáveis surgem, como nódulos no seio, secreções e mudanças na textura da pele, que passa a ficar parecida com “casca de laranja”, a doença já está mais adiantada.

Existe uma idade certa para se começar a fazer mamografia?

A indicação é que o exame seja feito aos 50 anos e se torne anual depois disso. Mas, quando a mulher teve mãe ou irmãs diagnosticadas com a doença, ela precisa começar o rastreio quando tiver dez anos a menos do que as familiares tinham ao descobrirem o tumor. Ou seja, a filha de uma mulher que teve câncer de mama aos 52 anos precisa começar a investigar aos 42.

Há formas de prevenção?

Dados do Inca mostram que 30% dos casos poderiam ser evitados com a adoção de três medidas: fazer atividade física moderada por 150 minutos a cada semana, controlar o peso e não consumir bebida alcoólica. São atitudes simples, mas que trazem muitos ganhos.

O exame da mamografia traz algum risco à saúde?

Muitas mulheres temem fazer a mamografia anual por acharem que serão expostas a muita radiação. Mas a dose é bem pequena e o exame traz mais benefícios do que riscos.

Se minha mãe teve câncer, também vou ter?

Muitas mulheres acham que, se as mães tiveram, vão inevitavelmente apresentar tumor, mas não é verdade. Uma minoria dos casos é hereditária.

Quais os principais mitos sobre o câncer de mama?

Há quem pense que usar desodorante ou sutiã apertado, com aro, propicie o surgimento de tumores nas mamas. É um mito, com certeza. A reposição hormonal na menopausa é controversa, mas se bem indicada e acompanhada, não leva a danos significativos.

O câncer de mama tem cura?

Tem. E, quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de cura.

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