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Meningite: os casos e mortes da doença deste ano já superaram os de 2021


Estados vivem surtos de meningite e baixa cobertura vacinal.
O aumento dos casos de meningite tem levado diversos estados a registrarem, ainda no início de outubro, números que superam os de 2021, tanto de diagnósticos, como de mortes. A preocupação é especialmente com o crescimento da meningite meningocócica tipo C, causada por uma infecção bacteriana, que tem maior gravidade e provoca óbitos e sequelas naqueles que sobrevivem. A doença pode ser prevenida por vacina, porém os estados têm alertado justamente para as baixas coberturas com o imunizante como um dos fatores para o avanço do problema.

Em Minas Gerais, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), de janeiro até setembro de 2022 já foram 465 casos e 71 mortes pela infecção na meninge – a camada que protege o cérebro e a medula espinhal. Durante todo o ano passado, foram 459 diagnósticos e 51 óbitos.

Na Bahia, também até o fim de setembro, foram 43 mortes, quase o dobro das 21 relatadas durante todo 2021. Já no Espírito Santo, o número mais que dobra. Durante o mesmo período deste ano, foram 16 casos e 6 mortes ligadas à forma bacteriana da doença, enquanto no ano passado foram registrados apenas 4 casos e 3 óbitos.

No Rio de Janeiro, de acordo com a pasta da Saúde, nos primeiros nove meses de 2022 foram 977 casos de todas as meningites, contra 959 infecções nos 12 meses de 2021. Na comparação de ambos os períodos, houve 28 casos e 7 mortes especificamente da forma bacteriana da doença neste ano, número quase igual aos 30 diagnósticos e 8 óbitos relatados em todo o ano passado.

Os aumentos acontecem em meio à queda na cobertura vacinal. Segundo dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI - PNI), o Brasil protegeu apenas 46,5% do público-alvo neste ano com o imunizante para a meningite meningocócica do tipo C, a forma mais grave e letal da doença.

Essa taxa está abaixo dos 95% preconizados pelo Ministério da Saúde desde 2013, quando atingiu 96% das crianças. De 2017 para cá, a cobertura caiu para abaixo de 90% e, em 2020, para abaixo de 80%. No ano passado, o país protegeu apenas 69,5% do público-alvo.

Os estados afetados também relatam baixas coberturas individualmente. Em Minas, a taxa está em 49,9% neste ano. Na Bahia, em 42,9%. Rio e Espírito Santo têm situações ainda mais dramáticas, e registram, respectivamente, 33,4% e 35,4% da população-alvo imunizada.

Fonte: G1

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