Um estudo norte-americano comparou duas das principais técnicas usadas
na recuperação do infarto e concluiu que, para os diabéticos, a que
funciona melhor é a que os médicos costumam evitar para os pacientes em
geral.
No infarto, uma das artérias que levam sangue ao coração é bloqueada. A
equipe de Valentin Fuster, da Faculdade de Medicina Monte Sinai, em
Nova York, comparou a cirurgia de ponte de safena, que retira uma veia
da perna para substituir a artéria bloqueada, com o stent, uma pequena
mola que é colocada dentro da artéria para evitar que ela se feche
normalmente.
A cirurgia de ponte de safena é muito mais invasiva e sua recuperação é
mais lenta. Por isso, muitas vezes, os médicos preferem optar pela
colocação do stent, em que não é preciso abrir o peito do paciente.
Porém, o novo estudo mostrou que, pelo menos para os diabéticos, a
eficácia dos dois procedimentos não é a mesma. A pesquisa, publicada
pelo “New England Journal of Medicine” e apresentada no encontro Sessões
Científicas de 2012 da Associação Americana do Coração, acompanhou 1,9
mil pacientes adultos com diabetes.
Cinco anos depois, 26,6% dos pacientes com stent tinham tido algum novo
infarto ou derrame, contra 18,7% dos que fizeram ponte de safena. O
número de mortos no grupo com stent também foi maior: 16,3% a 10,9%.
Fonte : G1
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