Pular para o conteúdo principal

Cientistas concluem que soltar gases durante viagem de avião faz bem

Um grupo de médicos europeus encontrou a resposta para um dilema que incomoda os passageiros aéreos: tudo bem soltar gases durante o voo? A recomendação dos especialistas é um enfático "sim", para alívio das pessoas, embora para os tripulantes isso possa representar uma problema capaz de colocar em risco a segurança a bordo.

Quando o gastroenterologista dinamarquês Jacob Rosenberg se viu cercado pelo malcheiroso problema em uma viagem de Copenhague a Tóquio, ele convocou algumas das mentes mais brilhantes da área – outros quatro especialistas da Dinamarca e do Reino Unido – para tentar entender a questão.

O estudo feito a partir disso concluiu que, ao contrário do que se pensa, o que faz a flatulência aumentar durante as viagens de avião não é o ar quente, mas as mudanças de pressão no sistema digestivo, que produz mais gases.

O resultado foi uma profunda revisão da literatura científica sobre flatulência, olhando para questões sobre por que os gases das mulheres têm cheio pior que os dos homens, o que causa o odor (enxofre) e qual a média diária de gases eliminada por uma pessoa (dez).

A conclusão principal, segundo o estudo publicado na Nova Zelândia, é que os passageiros deveriam ignorar o constrangimento e "liberar geral".

"Segurar gases significa um incoveniente para o indivíduo, como desconforto e até dor, inchaço, indigestão e queimação, só para listar alguns sintomas abdominais", aponta a pesquisa.

"Além disso, problemas causados pela concentração para manter o controle pode resultar em um estresse subsequente."

Os autores disseram que, enquanto os passageiros podem receber um tratamento ruim por parte dos outros viajantes como resultado de sua decisão pessoal de se "aliviar", os benefícios para a saúde compensam os impactos negativos.

Por outro lado, os pesquisadores disseram que a tripulação enfrenta uma situação de "perda total".

"Se o piloto segura os gases, todas as consequências previamente mencionadas, incluindo problemas de concentração, podem afetar suas habilidades para conduzir o avião", disseram os pesquisadores. "Contudo, se ele soltar os gases, seu copiloto será afetado pelo odor, o que também reduz a segurança no voo."

Os cientistas relataram inúmeras soluções para o problema de flatulência durante os voos, incluindo o uso de testes respiratórios de metano para identificar os passageiros que soltam gases, mas rejeitaram a alternativa por ser pouco prática.

Eles notaram, contudo, que o tecido que cobre os assentos da classe econômica absorve cerca de 50% dos odores porque são permeáveis aos gases, ao contrário dos assentos de couro da primeira classe.

Os cientistas sugeriram que as companhias aéreas melhorem essas propriedades de absorção dos odores nos assentos e ofereçam cobertores e calças para que os passageiros possam minimizar os efeitos da flatulência nas alturas.

"Propomos humildemente que carvão ativado, um fitoterápico, seja colocado nos assentos, já que é um material capaz de neutralizar o odor", disseram. "Além disso, o carvão ativado pode ser usado em calças e cobertores para potencializar esse efeito."

A companhia aérea neozelandesa Air New Zealand preferiu não opinar ao ser questionada se adotaria essas medidas em seus voos. Nas redes sociais, contudo, o tema provocou muita discussão.

Um comentarista de um site de notícias do país disse que o estudo era um forte candidato aos Prêmio IgNobel, premiação que reconhece as pesquisas científicas mais estranhas e absurdas do mundo.


Gases (Foto: Arte/G1)

Fonte : G1

Comentários

Populares

Campanha Hanseníase 2018

Fonte: Portal da Saúde

Curso de Eletrocardiograma

Com o Professor Ademir Batista da Cunha Local : Centro de Convenções do Barra Shopping - Avenidas das Américas, 4666 - 3º piso - Barras da Tijuca - Rio de Janeiro Início : 22/11/2011 Término : 17/01/2012 Aulas às terças-feiras das 18h às 21h Inscrições e informações Rua Figueiredo Magalhães, 219/401 - Copacabana Telfax : 2256-5191 / 2235-0856 Cel.: 9246-6514 / 92385775 E-mail: ecgtotal1989@gmail.com

UFF responde: Alzheimer

  Doença de causa desconhecida e incurável, o Alzheimer é a forma mais comum de demência e afeta, principalmente, idosos com mais de 65 anos. Identificada inicialmente pela perda de memória, pessoas acometidas pela doença têm, a partir do diagnóstico, uma sobrevida média que oscila entre 8 e 10 anos, segundo o  Ministério da Saúde  .  Em um  Relatório sobre Demência , a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 55 milhões de pessoas no mundo possuem algum tipo dessa doença, sendo mais de 60% dessas pessoas habitantes de países de baixa e média renda. A previsão é de que esse número ultrapasse mais de 130 milhões no ano de 2050. Outros dados apresentados na publicação indicam que a demência é a sétima maior causa de morte no mundo e que, em 2019, representou um custo global superior a 1 trilhão de dólares. Com o intuito de criar ações para o tratamento e a conscientização sobre a Doença de Alzheimer e de demências, em junho de 2024, foi instituída a...

Saiba como proteger seus filhos dos perigos da internet

O boato de que o desafio da Momo (boneca virtual que orienta crianças a se machucarem) estava no YouTube Kids e notícias sobre grupos de bate-papos online sobre violência, frequentados pelos assassinos do massacre em Suzano (SP), ligaram sinal de alerta para pais e responsáveis. O que crianças e jovens estão fazendo na internet e como protegê-los? Especialistas garantem que orientá-los sobre como se comportar nestes ambientes é a melhor maneira de defendê-los de conteúdos impróprios. — A mesma postura dos pais, que já orientam a não conversar com estranhos no mundo real, deve ser tomada em relação à internet — explica a educadora Andrea Ramal. A conversa sobre o mundo virtual pode ser uma deixa para reforçar os valores daquela família, mostrar o que é certo e errado e aconselhar os filhos a como se comportar em situações nas quais são desafiados, como no caso da Momo. — São os princípios éticos desenvolvidos desde a infância que asseguram a autoconfiança nos momentos em que ...

Filha de Júnior Lima sofre doença rara; entenda o que é a síndrome nefrótica

  O cantor Junior Lima e a mulher dele, Mônica Benini, publicaram um vídeo em suas redes sociais comunicando que a filha deles, Lara, de 3 anos, foi diagnosticada com síndrome nefrótica, uma condição rara que afeta os rins, levando à perda excessiva de proteínas na urina. “Não costumamos abrir nossa intimidade, ainda mais se tratando de filhos, mas aconteceu algo e julgamos muito importante trazer aqui como um alerta para outras famílias que possam viver algo parecido”. O casal revelou que a doença surgiu na menina como uma alergia no olho que fez a região inchar. Eles procuraram médicos, especialistas e alergistas até chegar ao diagnóstico certeiro de síndrome nefrótica. Na maioria dos casos, a síndrome pode ser congênita (rara) e/ou adquirida por um problema de saúde secundário, por doenças infecciosas, autoimunes, diabetes, hepatite ou doenças sistêmicas, como o lúpus. Além disso, existem casos em que a doença é transmitida geneticamente. Sintomas Inchaço nos tornozelos e nos pé...