Um rosto bonito com a pele lisinha é um sonho que pode ficar distante com o aparecimento de lesões que geram a famosa e odiada acne. O mais comum é que ela apareça na adolescência, quando há um aumento na produção de hormônios e maior secreção sebácea, originando as espinhas. É aí que começa a preocupação para acabar com este problema que aflige muita gente.
A dermatologista Daniela Lemes conta que alguns tratamentos mais modernos são bastante eficientes contra a acne.
“Aliamos técnicas para realizar o tratamento, como o laser harmony de 420 nm, que tem um comprimento de onda que atua na secreção sebácea e na bactéria da acne; a luz azul do Multiwaves, que é usada para controle da oleosidade da pele; e em alguns casos é preciso medicação oral”, detalha.
A médica também dá algumas dicas de cuidados para o dia a dia: “Usar sabonetes específicos para pele oleosa, filtro solar oil free, não usar água quente e limpar bem o rosto após o uso de maquiagem”.
A designer Juliana Lima, de 26 anos, enfrenta problemas com acne desde os 12 e começou a fazer tratamento aos 15. Usou ácidos durante um bom tempo, o que lhe deixou algumas lembranças. Isso porque quando era mais nova, não se preocupava em associar ácido com sol, o que resultou em sardas no nariz.
A solução para a acne foi o remédio roacutan (medicação oral), mas que pode provocar com alguns efeitos colaterais.
“No começo, minha pele ficava ressecada e minha boca seca, mas foi o único remédio que melhorou a acne. Eu tinha muitas lesões”, lembra a jovem.
Após ter melhorado, Juliana continua se cuidando. Passa ácido e pomada diariamente no rosto. Além disso, toma muito cuidado com o sol e usa sabonete e filtro solar para pele oleosa.
A dermatologista Renata Junqueria enfatiza que o roacutan é um medicamento muito eficaz, mas deve ser usado com controle, que envolve exames de sangue periodicamente e avaliação cuidadosa do profissional.
Renata cita, ainda, outras substâncias que são usadas no tratamento da acne: “O tratamento tópico pode ser feito com adapaleno, peróxido de benzoíla, tretinoína, entre outros”, enumera.
A estudante Carolina Vieira, 15, está na fase que as espinhas vêm com tudo e o difícil é se adequar a tratamento.
“Já comecei vários tratamentos, mas sempre paro porque é complicado ficar sem pegar sol e minha pele fica muito vermelha”, admite Carolina. “Minha pele já esteve pior. Como não espremo as espinhas, o jeito é passar um corretivo”, argumenta.
O combate à acne deve ser iniciado assim que as primeiras espinhas aparecerem.
“Para evitar as marcas é melhor procurar um dermatologista e começar um tratamento assim que a acne der sinal”, recomenda Daniela Lemes.
Para acabar com as cicatrizes
Mesmo após o tratamento das erupções, a acne pode deixar marcas na pele. Como tratá-las? A dermatologista Daniela Lemes explica:
“O tratamento varia de acordo com o tipo de cicatriz. Na distensível, quando puxamos a pele, ela desaparece, pode-se fazer laser fracionado e preenchimento. Já nas não distensíveis, ou seja, que não retraem, é preciso fazer subcisão. Em geral, as pessoas têm os dois tipos. Já as manchas são tratáveis com peeling de cristal com ácido retinoico, ou peeling de alfa hidroxiácidos ou Fraxel Dual. É necessário que o dermatologista faça o diagnóstico do paciente”, conclui a médica.
Fonte : O Fluminense
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