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Paciente com depressão tem risco maior de sofrer um infarto ou AVC

A depressão é um problema mais comum em mulheres e, se não tratada, pode aumentar o risco de complicações para o coração, como infarto ou AVC, como explicaram o psiquiatra Daniel Barros e o cardiologista Roberto Kalil. Isso acontece porque o paciente com depressão tem um desgaste de todo o organismo e tem reações inflamatórias por causa do aumento dos níveis de cortisol, hormônio do estresse.
Por causa dessa inflamação, os vasos sanguíneos sofrem uma lesão e há uma formação de placa, o que pode contribuir para o infarto ou AVC - por isso, a depressão deve ser tratada como um fator de risco para doenças coronárias. Estudos mostram ainda que o transtorno pode reduzir também o calibre dos vasos sanguíneos e causar hipertensão e, em alguns casos, trombose.
Fora isso, outros fatores associados, como ansiedade e estresse, aumentam a produção de substâncias inflamatórias relacionadas a aterosclerose. De acordo com os médicos, vale ressaltar que as pessoas com depressão costumam beber mais, fumar, usar drogas, além de serem sedentárias, hábitos que também contribuem para os males do coração.
Para diagnosticar a depressão, é importante saber os sintomas. De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, uma tristeza que não passa, insônia e falta de apetite são os sinais de alerta mais comuns e, ao primeiro indício de um deles, é importante procurar um médico. No caso da engenheira Bernadete de Araújo, a depressão começou com uma tristeza tão profunda que chegava a doer. Por causa disso, ela evitava socializar e até largou o emprego.
Depois de diagnosticada com a doença, ela procurou a Abrata, uma associação que dá apoio a familiares, amigos e portadores de transtornos afetivos. Com atividades e encenações em grupo, ela conseguiu se recuperar e até passou a atender aos telefones da associação como voluntária, como mostrou a reportagem da Marina Araújo.
Segundo o psiquiatra Daniel Barros, além dessas dinâmicas em grupo, a depressão deve ser acompanhada por um psicólogo ou psiquiatra. Fora isso, o suporte familiar, o uso de medicamentos e até mesmo a atividade física, que libera endorfina, hormônio do prazer e bem-estar, podem ajudar no tratamento.
Se o transtorno não for tratado e evoluir para um AVC, por exemplo, a identificação dos sintomas também é importante.
Nas mulheres, pode ocorrer enxaqueca, dor no pescoço, tontura e formigamento de um dos lados do corpo – o risco é maior em quem usa anticoncepcional, tem excesso de peso, tem hipertensão arterial, fuma ou teve gravidez de parto normal, como alertou o cardiologista Roberto Kalil.
Outro teste fácil para reconhecer a pessoa está sofrendo um AVC é pedir para ela sorrir – se um lado ficar um pouco torto, é sinal de problema como mostrou a reportagem da Marina Araújo. Depois, é só pedir para ela levantar os braços por 10 segundos – se um começar a cair, significa que um dos lados está mais fraco e isso também é um sinal de alerta.
Por último, a dica é pedir para a pessoa repetir uma frase simples, como “o dia está lindo lá fora” – se ela não conseguir, leve-a imediatamente ao hospital.
No caso de infarto, os sintomas mais comuns são cansaço na mandíbula, falta de ar, indigestão, náuseas e vômito, dor nas costas e uma pressão na barriga que pode ser confundida com dor de estômago. Entre os fatores, além da depressão, que podem aumentar o risco, estão a genética, obesidade, colesterol alto, diabetes, tabagismo, estresse e também a menopausa, por causa do desequilíbrio hormonal.
Fonte: G1
Arte Bem Estar AVC (Foto: Arte/G1)



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