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Cientistas desenvolvem exame de sangue capaz de detectar câncer em 10 minutos

Um simples exame de sangue desenvolvido por uma empresa americana de sequenciamento de DNA há sete anos pode ajudar a diagnosticar alguns tipos de câncer. O teste foi criado originalmente para detectar anormalidades genéticas em fetos durante a gravidez — como a síndrome de Down, por exemplo. Mas, quando o DNA aparecia como "anormal" nos testes, essa anomalia não era relacionada ao feto, e sim um câncer no corpo da mãe.
Embora esteja longe de ser a única abordagem para agilizar diagnósticos, esta tem a vantagem de ser minimamente invasiva. Além disso, diferentemente de outros biomarcadores sanguíneos, o DNA tumoral tem uma ligação direta com o tumor, e por isso pode ser muito específico na identificação do câncer. Desta forma, ele é uma ferramente promissora como forma de mapear e monitorar câncer em estágio avançado. É conhecido como uma espécie de "biópsia líquida".
O diagnóstico precoce do câncer aumenta as chances de sobrevivência. A maioria dos tipos da doença só pode ser detectada depois que os sintomas aparecem.
A empresa Grail, responsável pelo exame de sangue, foi fundada no Vale do Silício, nos Estados Unidos, em 2016. A companhia tem como objetivo identificar variados tipos de câncer por meio do exame de sangue antes que os sintomas se manifestem. Os testes analisam o plasma livre de células para encontrar fragmentos do DNA tumoral circulante descartado pelas células cancerígenas.
A detecção precoce é um obstáculo mais difícil. No início, quando o tumor é pequeno, não há tanto DNA tumoral para detectar. As mulheres que a empresa identificou como tendo câncer estavam todas em estágio avançado, e não no estágio inicial.
Formação do câncer
O câncer começa essencialmente quando o DNA de uma célula normal sofre mutação ou é alterado. A partir desse ponto, a célula se multiplica com alta frequência, e forma-se uma massa ou tumor de células anormais. Uma parte das células invariavelmente morre e “derrama” material genético na corrente sanguínea, misturando-se com grandes quantidades de fragmentos de DNA provenientes da morte de células normais.
Fonte: Jornal Extra

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