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Saiba quais são as doenças dermatológicas mais comuns no retorno à escola

Aos poucos, pais e filhos se acostumam com o retorno às aulas. Mas neste início de ano letivo é importante ficar atento ao surtos de doenças dermatológicas como a pediculose (o temido piolho), entre outras (veja mais exemplos no quadro ao lado).
— As mais comuns na volta às aulas têm relação com as aglomerações. Algumas crianças voltam das férias com doenças infecciosas em atividade, capazes de se espalhar rapidamente, especialmente entre as crianças pequenas — comenta a dermatologista Camila Moulin.
Essas doenças são mais comuns no retorno às aulas porque nas férias as crianças tendem a ficar mais livres, ter contato com pessoas e locais diferentes, ficando mais suscetíveis a se contaminar.
— É importante os pais prestarem atenção se os filhos estão se coçando, ação sinalizadora de diversas doenças comuns na volta às aulas, e também no surgimento de pápulas (bolinhas) e alterações da textura da pele — indica Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Caso os pais percebam esses sinais nos pequenos, devem levá-los imediatamente a um dermatologista e também comunicar a escola. Isto pode evitar que a turma toda fique contaminada pela mesma doença.
— Os pais devem conversar com os professores para que fiquem atentos a coceiras, manchas, ou outras manifestações de sintomas — orienta a dermatologista Bárbara Carneiro.
Caso seja diagnosticado qualquer problema com o seu filho, o importante é não levá-lo à escola para a recuperação dele e a proteção dos colegas.
— Lugar de criança doente não é na escola. Infecções contagiosas são, como o próprio nome diz, capazes de se disseminar. Evite levar seu filho para a escola nos primeiros dias de tratamento, de acordo com a orientação do dermatologista — afirma Camila.
Fique atento
Pediculose (piolho)
Conhecida popularmente como piolho, é uma doença parasitária causada por insetos sugadores de sangue que vivem e se reproduzem na superfície da pele e dos pelos. A transmissão da doença ocorre por contato direto e os sintomas são coceiras que podem provocar ferimentos. Para prevenir, é necessário evitar o compartilhamento de escovas, roupas, bonés, toalhas e contato direto com o cabelo das crianças infestadas. Uma outra dica é não ir de cabelo molhado para a escola, porque a umidade favorece a proliferação do inseto
Molusco
É uma infecção comum, causada por vírus. Se confunde com pequenas espinhas, cravos ou bolinha branca de gordura e pode se espalhar. O contato direto é a forma de contágio mais comum para esse tipo de infecção. Uma dica é evitar coçar e mexer nas lesões. Recomenda-se que os responsáveis procurem um dermatologista para tratar a doença
Impetigo
É uma infecção bacteriana superficial, altamente contagiosa e muito comum na face ou extremidades da pele de crianças. O verão é a estação propícia para o desenvolvimento da doença, uma vez que o calor e a umidade favorecem a instalação e o desenvolvimento dos agentes infecciosos. Causa crostas e, por vezes, bolhas. Para prevenção é preciso manter a pele limpa e evitar “coçar” as lesões.
Impingem
Nome popular para dermatofitose ou tinea, uma micose superficial, caracterizada por manchas vermelhas que se acentuam e crescem nas bordas. Ela produz intensa coceira e é bastante contagiosa. Pode acometer qualquer local da pele, mas é mais frequente entre os dedos dos pés, virilha e outras regiões de dobras. A transpiração, o calor e a umidade são alguns fatores que favorecem o crescimento do fungo, que é seu agente causador. Uma boa higiene é fundamental para que as micoses não apareçam, assim como secar cuidadosamente o corpo após o banho, em especial as regiões de dobras como axilas, virilha, entre os dedos dos pés e nádegas
Alergia
Doença comum em meninas que utilizam maquiagem e esmalte de adulto ou pintam os cabelos para irem às aulas. Isso porque a pele da criança tende a ser mais fina e porosa, sendo assim absorve mais as substâncias químicas dos produtos, com maior risco de reações alérgicas graves. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda que crianças utilizem apenas produtos infantis e específicos para a sua faixa etária. A tintura ou descoloração dos cabelos das crianças é outro motivo das alergias. Nesse caso, a SBD não recomenda nenhum tipo de tintura.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
Fonte: Jornal Extra

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