Nada de ‘barriga de chope’. A cerveja pode ser aliada na manutenção de uma vida
saudável, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade de Harvard, nos
Estados Unidos. Segundo os estudos, a bebida é considerada benéfica ao bom
colesterol (HDL) mas, para isso, precisa ser consumida moderadamente: duas latas
diárias para os homens e apenas uma para mulheres.
Os componentes que integram a cerveja incluem vitaminas, minerais e
proteínas. A cevada e o lúpulo, principais elementos, são conhecidos por suas
propriedades antioxidantes, com potencial de amenizar danos dos radicais livres
(substâncias tóxicas produzidas pelo organismo).
“Os radicais são naturais, temos uma grande quantidade só por
respirar, mas aumentam por fatores externos, como a poluição e o cigarro”,
explicou a nutricionista Andrea Zaccaro. Quanto mais antioxidantes, maior a
concentração de HDL, o bom colesterol, e melhor o funcionamento do corpo.
Mas é preciso manter a disciplina no consumo diário para garantir os
benefícios sem colocar o organismo em risco. “A recomendação para os homens é de
30 g de etanol, o que equivale a duas latas de 350 ml. Para as mulheres, a
metade”, alerta Andrea. Testes do Departamento de Nutrição de Havard, realizados
com indivíduos ingerindo esta quantidade durante quatro semanas, comprovou um
aumento significativo na concentração plasmática de HDL no sangue.
Acima da quantidade recomendada, o consumo já é considerado excessivo. Manter
uma ingestão frequente acima destes níveis, dependendo da sensibilidade do
organismo, pode causar doenças no fígado e cardiovasculares. “O corpo metaboliza
o álcool, mas não consegue fazer isso em grandes quantidades”, afirma a
nutricionista.
Vinho tem efeito similar
Segundo estudos recentes, não há grandes diferenças entre os benefícios da
cerveja e do vinho, que é frequentemente visto como grande aliado de uma vida
saudável. A boa fama da bebida se dá por conta do histórico de pesquisas ao qual
ela já foi submetida. “Tem muitos trabalhos a respeito do vinho, mas da cerveja
não há tantos”, avalia Andrea Zaccaro.
Na área de alimentalção, o HDL também pode ser elevado através de itens ricos
em Ômega 3, como nozes, amêndoas, bacalhau e brócolis, além de comidas que
tenham gorduras ‘boas’, como azeite, abacate e óleo de canola. “Também podem ser
levadas em conta bebidas com grandes quantidades de frutas vermelhas”, diz
Andrea.
Fonte: O Dia
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