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Conheça alguns dos tratamentos para amenizar cicatrizes

Cicatrizes são marcas que resultam de machucados ou intervenções cirúrgicas. Apesar de carregarem consigo histórias de vida — às vezes engraçadas, outras nem tanto —, estes vestígios interferem na autoestima de quem os possui, tornando-se uma das principais queixas nos consultórios dermatológicos.
— Não existe cirurgia sem cicatriz. Só o feto consegue passar por um procedimento cirúrgico e não apresentar marcas ao nascer. O ser humano não consegue fechar uma ferida sem deixar uma cicatriz — diz Leandra Metsavah, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e especialista em cicatrizes e queloides.
De acordo com Leandra, quando o paciente é submetido a uma cirurgia eletiva (sem emergência) e planejada, é possível estudar a pele dele e escolher o melhor local para a realização da intervenção.
— A gente sempre procura fazer a incisão na linha de força, para deixar o mínimo de cicatriz possível. As áreas que melhor cicatrizam são o rosto, a pálpebra e a orelha. Já o tórax e os membros superiores e inferiores deixam cicatrizes mais grosseiras, por serem áreas de movimento. Os pacientes afrodescendentes, por exemplo, têm maior tendência a desenvolver queloide.
A qualidade da cicatrização vai variar de acordo com o organismo do paciente, a área do corpo onde ela está e o cuidado no pré e pós-operatório, nos casos em que a marca ocorre por causa de cirurgias.
— Mesmo com todos os cuidados, ela pode evoluir para uma cicatriz hipertrófica ou queloidiana por um fator biológico do paciente — reforça a cirurgiã plástica Delane Cavalcante.

Exame define o tipo de cicatriz
Antes de estabelecer linha de tratamento, é preciso definir o tipo de cicatriz que o paciente apresenta. Delane Cavalcante diferencia as cicatrizes hipertróficas das queloidianas.
— O que difere é o exame clínico. A hipertrófica é como se fosse “um bolo que passou um pouco da forma”. Na queloidiana, seria “o bolo que você colocou muito fermento e transbordou”. Além disso, a sintomatologia (como dores e coceira) é maior na queloidiana.
Nos pacientes em que há grande chance de surgimento de queloides, é recomendável fazer um procedimento chamado betaterapia.
— Este é um tratamento em que nós utilizamos a energia emitida por elétrons — explica Delane.
Durante o processo de cicatrização é importante seguir algumas recomendações.
— Tirar os pontos no momento adequado, fazer um bom curativo e obedecer todas as orientações de pré e pós operatório, como as medicações e o tempo de voltar à pratica de atividades físicas — cita a dermatologista Leandra.
Alguns métodos
Placas de silicone
O produto é aplicado sobre as cicatrizes. São muito usadas para prevenção e tratamento de cicatrizes hipertróficas e queloides associadas ao eritema da pele.
Tratamento a laser
O laser esquenta a camada superficial da pele, a epiderme, e parte da derme, removendo as camadas mais afetadas. O mais usado é a luz pulsada que reorganiza as fibras colágenas e diminui os vasos sanguíneos, amaciando a cicatriz e diminuindo a vermelhidão
Cirurgia
É indicada para casos de cicatrizes mais largas e profundas. Melhora bastante a aparência, já que os cirurgiões dermatológicos utilizam diversas técnicas cirúrgicas para tornar a cicatriz menos evidente.
Microagulhamento
É um tipo de tratamento feito no consultório do dermatologista que costuma acarretar em alguma melhora para todos os tipos de cicatrizes.
Fonte: Jornal Extra

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