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Grupo de trabalho e medidas postas em prática na prevenção à dengue


Com o verão – época de maior proliferação do mosquito transmissor da doença e consequente crescimento da dengue –, o Estado do Rio de Janeiro começa a se preparar para um possível aumento no número de casos, embora o Rio não apareça entre os estados em situação de risco divulgados pelo Ministério da Saúde. Segundo o Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), 77 municípios Brasileiros encontram-se em situação de risco.
Mesmo o Rio estando fora do LIRAa sob a situação de risco, vários municípios estão em estado de alerta em relação ao índice de infestação. As cidades de São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito, Tanguá e Guapimirim são as que mais preocupam. Em Niterói, o prefeito Rodrigo Neves adianta que vai tomar providências relacionadas à doença. O prefeito assinou um decreto no dia 1º criando um grupo que vai elaborar um plano de ação para o combate à dengue, que será anunciado em breve.
Outro dado apresentado no último levantamento do Ministério da Saúde em relação à dengue é que no Sudeste cerca de 60% dos focos são encontrados em residências domiciliares, o que também preocupa, porque mostra que apesar das inúmeras campanhas e esforços dos órgãos de saúde em prevenção à doença parecem ser em vão pelo descaso com que o assunto é tratado, confirmado pelos números.
O Rio de Janeiro mantém ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, mas a Secretaria Estadual de Saúde em resposta ao levantamento do Ministério da Saúde e números do LIRAa, diz que o trabalho do Estado é de orientação e apoio aos municípios na elaboração de seus planos de contingência, atendimento e prevenção, por isso, as secretarias municipais de saúde são as que mais podem responder sobre números, medidas de prevenção e campanhas. A preocupação aumentou com a informação que 59,2% dos focos no Rio de Janeiro são encontrados nas casas e o Estado diz que pretende manter para o verão ações que foram bem recebidas no ano passado.

10 minutos – De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a campanha 10 Minutos Contra a Dengue terá continuidade este ano e o órgão diz que já planeja com atualização de números e dados vindos dos municípios e que reforços e disponibilização de materiais para as cidades fluminenses serão encaminhadas em breve para a mobilização social.

Ainda de acordo com a Secretaria, a 10 Minutos Contra a Dengue em 2013 será usada como importante ferramenta de conscientização para alertar sobre a necessidade do engajamento de toda a população no combate ao foco do mosquito, necessidade maior esse ano com a informação que as residências são as maiores “produtoras” de focos do Aedes aegypti. A campanha, que foi lançada com êxito em 2011 segundo a própria Secretaria Estadual de Saúde do Rio tem como principal meta evitar o alastre da doença.
O objetivo da campanha é ainda estimular a população a investir pelo menos 10 minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas.

Centros – Outra ação planejada pelo órgão de saúde do Rio, em caso de aumento significativo da transmissão do vírus, é o reforço dos centros de hidratação em postos e unidades de saúde nos municípios, uma vez que pacientes com dengue necessitam de cuidados especiais quanto à hidratação do organismo. Para não atrapalhar o atendimento dos pacientes que necessitam quaisquer tipo de socorro, ao todo, 120 unidades terão disponibilizadas insumos e equipamentos para a reestruturação ou adequação em novos postos de saúde do Rio.
Capacitação – No ano passado a Secretaria de Estado de Saúde capacitou médicos e enfermeiros de hospitais estaduais, federais, particulares e Unidades de Pronto-Atendimento de todo o Estado, para padronizar o atendimento a pacientes com a doença. Também foram treinados profissionais de saúde das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e da polícia. Os médicos e enfermeiros diretamente treinados se tornaram multiplicadores desse conhecimento e as informações já chegaram a 5.688 profissionais de saúde.
Evitando criadouros
Os cuidados para evitar a doença, apesar de conhecidos pela população, precisam ser potencializados para que o combate à dengue seja efetivo. 
Para o Presidente do Sindicato dos Médicos de Niterói, São Gonçalo e Região, Clóvis Abrahim Cavalcanti, as ações de prevenção não podem ser executadas somente pelos governos. A população também tem sua parcela de contribuição para resultados positivos.

“Têm de haver um trabalho de prevenção não só do governo, mas também da população, que deve evitar deixar água empoçada, garrafas com a boca para cima e pneus descobertos. Sempre deixar os ambientes limpos, varrer o quintal, pois uma tampinha de garrafa que seja pode se tornar um grande criadouro do mosquito transmissor”, alerta o médico.
No caso de suspeita de dengue e no processo de recuperação no caso de confirmação da doença, Abrahim chama atenção para os cuidados que devem ser tomados. “Procurar um posto de saúde o mais rápido possível para realizar um hemograma, que indicará se houve queda no número de glóbulos brancos e também das plaquetas. Confirmada a dengue, a pessoa deve sempre se hidratar e monitorar a doença através de novos exames para verificar se houve evolução da doença”, recomenda Clóvis.
Em casa existem cuidados que podem ser tomados para evitar criadouros do mosquito da dengue, como manter as caixas d’água sempre fechadas com a tampa adequada; remover folhas, galhos e tudo que possa impedir escoamento da água nas calhas; não deixar água da chuva acumulada sobre a laje; lavar semanalmente por dentro com escovas e sabão os tanques utilizados para armazenar água; manter bem tampados tonéis e barris d’água e encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta e guardar garrafas de vidro de cabeça para baixo.
Fonte: O Fluminense

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