O governo federal usará R$ 1,6 bilhão para construção, reforma e
ampliação de unidades básicas de saúde.
O anúncio foi feito na última
terça-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o
Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas.
“Queremos levar saúde com qualidade para os bairros onde as pessoas vivem”, disse.
A meta é construir 1.253 unidades, ampliar 5.629 e reformar 4.348 em
2013. Há reserva de R$ 1,2 bilhão para a compra de equipamentos. Em
2012, 5.458 unidades foram ampliadas em 2.256 municípios, chegando a R$
548 milhões em investimentos. Hoje existem mais de 38 mil unidades
básicas de saúde em todo o País.
O ministério anunciou também que, a partir do mês que vem, os
municípios poderão aderir ao Programa de Modernização do Atendimento. A
inscrição, feita pela internet, possibilita o aumento do valor de
custeio das unidades básicas de saúde, de acordo com o desempenho da
equipes.
Outra ação proposta pelo ministério prevê que cada Unidade Básica de
Saúde, com pelo menos uma equipe participante do programa de
modernização, tenha acesso à internet até 2014. Os investimentos na área
devem totalizar R$ 45 milhões. A ideia é possibilitar que cada
município possa aprimorar o acompanhamento nas emergências e nos
ambulatórios, prestando melhor atendimento ao paciente e controlando os
gastos.
Parceria – Ao fazer um balanço do Plano Brasil sem
Miséria durante o encontro, a ministra do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, Tereza Campello, disse que as prefeituras são as
principais parceiras da iniciativa.
“Tivemos hoje uma oportunidade grande de mostrar para cada prefeito,
para cada gestor municipal, que é possível construir o Brasil sem
Miséria no seu município, para terem isso como uma das metas importantes
da gestão municipal”, explicou.
Tereza ressaltou a importância de que cada prefeito insista na
realização da busca ativa e na ampliação do cadastro único. Para ela, o
governo federal vai conseguir alcançar a meta de retirar da extrema
pobreza os 2,5 milhões de famílias brasileiras que permanecem nessa
situação.
“Conseguimos, em menos de dois anos de Brasil sem Miséria, tirar 19,5
milhões de pessoas que estavam no Bolsa Família ainda em situação de
extrema pobreza. O compromisso da presidente Dilma é, até o final do seu
mandato, construir um Brasil sem miséria. Estamos convencidos de que
esse caminho é possível. E vamos fazer isso junto com os municípios”.
Em relação às críticas de que a burocracia dificulta a chegada de
investimentos às prefeituras, a ministra avaliou que todos os recursos
do Brasil sem Miséria são repassados de forma automática e imediata.
“Os recursos são repassados de fundo a fundo no caso da assistência
social. Não existe convênio, burocracia. É uma ação do governo federal
em parceria com os municípios”.
Fonte: O Fluminense
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