Pular para o conteúdo principal

Mioma, pólipo e cisto podem alterar a menstruação e dificultar a gravidez

Miomas, pólipos e cistos são tumores benignos que podem aparecer no útero ou no ovário das mulheres.

Geralmente, não apresentam nenhum sintoma, mas podem causar alterações menstruais, como sangramento intenso, dores e até mesmo a infertilidade. Para prevenir e tratar, é ideal que a mulher faça um acompanhamento regular com o ginecologista.

O uso da pílula anticoncepcional pode prevenir o surgimento de cistos e pólipos porque ajudam no equilíbrio hormonal. Os cistos, no entanto, podem desaparecer sozinhos, ao contrário dos pólipos e miomas. O alerta é maior para mulheres mais velhas porque os cistos que aparecem depois da menopausa podem ser malignos.

 O mioma, por exemplo, atrapalha o desenvolvimento da gestação e pode até ser causa de aborto. No caso do pólipo, o problema está na implantação do embrião, que pode ser prejudicada. Já o cisto pode atrapalhar a ovulação, mas isso não é muito comum.

Pólipo
 
O pólipo também aparece no útero e é mais freqüente no colo do útero do que no endométrio. O primeiro caso pode acontecer em qualquer idade, geralmente entre 20 e 30 anos; já o segundo caso, no endométrio, é mais comum após os 30 anos. Esse tumor aumenta o fluxo menstrual e também pode atrapalhar a gestação, mas normalmente as mulheres respondem bem ao tratamento.

A preocupação está nos pólipos que aparecem depois da menopausa porque geralmente viram tumores malignos e, nesse caso, é indicado retirá-los. Assim como o mioma, também costuma não dar sintoma, mas pode provocar alterações menstruais, sangramento fora do período menstrual, cólica e até sangramento durante a relação sexual. Os casos de pólipos localizados no endométrio são os que dificultam a gravidez e provocam abortos.

Quando não apresenta sintomas, os médicos não costumam retirar o pólipo do endométrio. Quando está no colo do útero, pode ser retirado com uma pinça no próprio consultório do ginecologista. Outra maneira de retirá-lo é a histeroscopia, uma câmera pequena que é inserida na vagina, chega ao útero e permite a retirada do tumor com uma pequena tesoura, bisturi, pinça ou laser.

Mioma
 
Mais freqüente após os 35 anos da mulher, o mioma aparece no útero, mais precisamente na parede uterina, e corresponde a 90% dos tumores benignos do trato genital feminino.

Ele surge por causa de uma desordem hormonal, que forma um nódulo duro e fibroso a partir da própria musculatura do útero. Além disso, fatores genéticos e a demora para engravidar também favorecem seu surgimento.

Geralmente, o mioma não provoca sintomas, mas dependendo do seu tamanho e da sua localização, pode causar sangramento uterino anormal, dor pélvica e dificuldade para engravidar. Já o tratamento é bastante específico para cada idade ou situação do mioma e existem pacientes que apenas acompanham sua evolução.

No entanto, pode ser indicado também um tratamento clínico, com remédios para contrair o útero, antiinflamatórios, hormônios, anti-hormônios ou o uso do DIU. No caso da intervenção cirúrgica, em alguns casos, é retirado o mioma junto com o útero, procedimento que os médicos preferem fazer em mulheres mais velhas e que não querem mais ter filhos.

Mas existe também a embolização, em que se coloca uma espécie de “rolha” na artéria que nutre o mioma e, sem nutrientes, ele eventualmente necrosa e diminui seu tamanho em até 60%.

Cisto
 
Ao contrário do mioma e do pólipo, o cisto aparece no ovário e, normalmente, em apenas um deles. Raramente pode atrapalhar a ovulação. O cisto aparece quando ocorre algum descontrole hormonal e, geralmente, antes da menopausa. Caso apareçam muitos, podem ter características malignas.

As mulheres que têm mais chances de desenvolver cistos são as que têm entre 20 e 35 anos, portadoras de endometriose ou com doença inflamatória pélvica. Os sintomas aparecem quando o cisto é muito grande, mais ou menos do tamanho de uma laranja, e podem ser sangramento ou dor abdominal aguda.

Caso o cisto tenha até 8 cm, o médico não faz nada e apenas acompanha para ver se ele desaparece espontaneamente. Se passar disso, ele pode optar pode colocar uma agulha para sugar o líquido dentro do tumor ou removê-lo com cirurgia, a laparoscopia.

 Para prevenir e tratar ou até mesmo acompanhar, caso a mulher tenha algum desses tumores, é importante se consultar frequentemente com um ginecologista.

Fonte : G1

Comentários

Populares

Curso de Eletrocardiograma

Com o Professor Ademir Batista da Cunha Local : Centro de Convenções do Barra Shopping - Avenidas das Américas, 4666 - 3º piso - Barras da Tijuca - Rio de Janeiro Início : 22/11/2011 Término : 17/01/2012 Aulas às terças-feiras das 18h às 21h Inscrições e informações Rua Figueiredo Magalhães, 219/401 - Copacabana Telfax : 2256-5191 / 2235-0856 Cel.: 9246-6514 / 92385775 E-mail: ecgtotal1989@gmail.com

NBR 6028:2021 atualizada

 

Fale com a Biblioteca

📝 Olá! Queremos saber como tem sido a sua experiência com as bibliotecas da UFF até agora.  . 👨‍💻Estamos empenhados em melhorar nossos serviços virtuais. Para isso, a Coordenação de Bibliotecas da Superintendência de Documentação da Universidade Federal Fluminense desenvolveu um formulário on-line para mapear as necessidades da nossa comunidade acadêmica. . 📝Preencha o formulário e nos ajude a oferecer serviços melhores para vocês. São apenas 15 perguntas rápidas. Vamos lá? . 🔎Onde responder? Em https://forms.gle/jmMv854ZrikiyRs29 (link clicável na Bio) . 🔺Quem deve responder? Alunos, técnicos-administrativos e professores da UFF, ex-aluno da UFF, alunos, professores e técnicos de outras instituições que utilizam as bibliotecas da UFF. . 👩‍💻Apesar de estarmos fechados para os serviços presenciais, estamos atendendo on-line pelo DM ou e-mail. . #UFF #SDC #BFM #gtmidiassociaisuff #bibliotecasuff #uffoficial  

21/05 - Endnote online

Dando continuidade ao Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos, seguimos com uma capacitação em Endnote Online, em parceria com a Clarivate. O Endnote é permite o armazenamento e a organização de referências obtidas nas buscas em bases de dados e inclusão de referências de forma manual. Permite a inclusão automática de citações e referências quando da elaboração do texto, e mudança para diversos estilos de normalização. Ela auxilia pesquisadores, docentes e alunos na elaboração de seus trabalhos científicos.  📅 Dia 21/05/2021 ⏰ Horário: das 14h às 16h 🙋‍♀️ Trainner: Deborah Assis Dias (Clarivate) ✅ Link de inscrição: http://bit.ly/treinamentoendnote

UFF Responde: Sífilis

  Outubro é marcado pela campanha nacional Outubro Verde, que visa combater a sífilis e a sífilis congênita no território brasileiro. Segundo o Boletim Epidemiológico sobre a doença, divulgado pelo Ministério da Saúde, revelou que, entre 2021 e 2022, a taxa de detecção de casos de sífilis cresceu 23%, enquanto a detecção em gestantes aumentou 15%. O aumento dos casos gera preocupação entre os especialistas. Neste UFF Responde, convidamos a professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (ISC/UFF), Sandra Costa Fonseca, para esclarecer detalhes sobre a doença, meios de prevenção e de tratamento. O que é Sífilis? Como podemos identificar os sintomas? Sandra Costa Fonseca:   A sífilis é uma infecção sistêmica de evolução crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão é predominantemente sexual e em gestantes pode ocorrer a transmissão vertical para o feto (sífilis congênita). Quando não tratada, progride ao longo dos anos por vários ...