O Ministério da Saúde, através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), autorizou nesta segunda-feira, a liberação de R$ 82 milhões para 44 unidades de saúde integrantes do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf). Na relação, o Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), gerido pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi contemplado com R$ 1.944.955,62, que serão utilizados para serviços de manutenção e reaparelhamento de centros cirúrgicos, segundo a assessoria de comunicação da unidade.
O montante destinado ao Huap responde pelo 19º maior valor na lista nacional de beneficiados. Dentre as unidades de saúde universitárias federais fluminenses, a quantia perde apenas para o Hospital Universitário Graffée e Guinle, da Universidade Federal do Estado do Rio (Unirio), que receberá R$ 2.296.784,50. A Universidade Federal do Rio (UFRJ) completa o ranking com sete unidades de saúde contempladas com o aporte: o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (R$ 1.700.007,93), o Instituto de Psiquiatria (R$ 1.377.898,17), a Maternidade Escola
(R$ 791.701,30), o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (R$ 523.647,93), o Instituto de Doenças do Tórax (R$ 17.532,35), o Instituto de Ginecologia (R$ 8.180,21) e o Instituto de Neorologia Deolindo Couto (R$ 2.241,15).
De acordo com a EBSERH, os créditos orçamentários deverão criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam desempenhar suas funções em relação às dimensões de ensino, pesquisa, extensão e à dimensão da assistência à saúde. O órgão especificou, ainda, que a definição dos montantes referentes a cada uma das unidades obedeceu à metodologia de cálculo da Matriz de Distribuição de Recursos Financeiros.
“O saldo dos créditos orçamentários descentralizados e não empenhados até 19 de novembro de 2012 deverá ser devolvido à Subsecretaria de Planejamento e Orçamento do Ministério da Educação”, enfatizou a portaria da EBSERH.
Para Lígia Martins, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff), a verba é bem-vinda, mas precisa ser planejada antes de ser aplicada.
“Não se pode ficar fazendo puxadinhos. As obras emergenciais são mais do que necessárias, bem como a realização de concurso para contratação de mais médicos”, afirmou.
Fonte : O Fluminense
Comentários
Postar um comentário