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Mortalidade entre jovens é 200 vezes menor que no passado, revela estudo

Estudo europeu sobre a evolução da mortalidade humana revela que as taxas de mortes entre jovens atualmente chegam a ser 200 vezes menores que em  gerações anteriores. E as reduções mais significativas ocorreram ao longo de apenas 80 anos, ou quatro gerações – das 8 mil vividas pelo homem moderno.

Os resultados da pesquisa estão publicados na edição desta segunda-feira (15) da revista "Proceedings", da Academia Americana de Ciências.

Participaram do trabalho o cientista Oskar Burger e colegas do Instituto Max Planck de Pesquisa Demográfica, na Alemanha; do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Sul da Dinamarca, em Odense; e do Instituto de Pesquisa Populacional da Universidade Duke, em Durham, no Reino Unido.

Para analisar a recente queda da mortalidade em um amplo contexto evolutivo, os autores usaram dados entre 1950 e 2010 sobre a probabilidade de indivíduos morrerem na Suécia, na França e no Japão. Em seguida, os compararam com as mortes de antigos caçadores e coletores de alimentos. A avaliação mostrou que, antigamente, pessoas com 30 anos tinham a mesma probabilidade de morrer que um japonês hoje aos 72 anos.

Além disso, a média de idade de morte desses indivíduos antigos se aproximava mais com a dos chimpanzés – nossos "parentes" vivos mais próximos – do que com a de seres humanos em países industrializados.

Os pesquisadores, então, compararam esse aumento na longevidade humana com o mesmo processo observado em moscas-da-fruta (Drosophila melanogaster). O trabalho mostra que a capacidade humana de prolongar a vida não tem precedentes na natureza, o que sugere que a queda nos índices de mortalidade não vem de alterações genéticas, mas de condições ambientais, como o acesso a alimentos e remédios.

Além disso, os cientistas dizem que as descobertas desafiam as teorias vigentes sobre o envelhecimento, que responsabilizam mutações prejudiciais e até letais no DNA pela aceleração das taxas de mortalidade após o fim da idade fértil.

De acordo com os autores, novos estudos são ainda necessários para entender como a mortalidade é tão "maleável" entre os humanos e como esses limites podem ser testados.

Fonte : G1

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